quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Memórias de um Assassino

Salinui chueok aka "Memories of a Murder" / Joon-ho Bong / 2003 / Coréia do Sul

Com: Kang-ho Song, Sang-kyung Kim, Roe-ha Kim, Jae-ho Song, Hie-bong Byeon, Seo-hie Ko, No-shik Park, Hae-il Park, Jong-ryol Choi.

Baseado em uma fantástica história real, "Memórias de um Assassino" se passa na província de Gynnggi, na Coréia do Sul, onde o corpo de uma jovem brutalmente assassinada é achada pela polícia. Dois meses depois, em outro lugar, a brutalidade se repete. Em um local onde isso nunca havia acontecido, os tiras se deparam com crimes cometidos por um assassino em série. Começa então uma desastrosa investigação liderada pelo detetive Park Du-Man.

O filme relata o surgimento do primeiro serial killer “oficial” da Coréia do Sul, que apareceu em plena ditadura militar e que assolou o país no final dos anos 80. O Diretor insere de forma magnífica a trama em meio à delicada situação política vivida no país, que ainda mergulhado numa ditadura, mantém sua força policial detendo as várias manifestações contra o regime que acontecem nas grandes cidades. Começando com o assassino que ataca em pleno toque de recolher de uma cidadezinha na zona rural, terminando com o despreparo e a truculência da polícia local, que mostra estar inserida na mentalidade dessas pessoas a opressão pela força. Os aspectos técnicos são também de grande qualidade, desde a trilha sonora até a bela fotografia, que mostra as paisagens dessa cidade coreana de forma elegante e fascinante, principalmente as enormes plantações de arroz.
Enfim, é um filme policial para se apreciar mais de uma vez, que felizmente não conta com aquele manjado esquema de parceiros, que se odeiam no começo e acabam salvando a vida um do outro no final para virarem grandes amigos. Aqui eles são apenas pessoas comuns que buscam solucionar um crime, lutando contra suas próprias limitações e falta de preparo. Em “Memórias...” nenhuma solução é fácil, comprovado pelo final nem um pouco convencional e que me deixou atordoado e refletindo até muito tempo depois de assisti-lo.

Avaliação:

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Os 10 melhores filmes que vi em 2006:

1º- O Silêncio do Lago (Spoorloos / Holanda / 1988)
De: George Sluizer.
Com: Bernard-Pierre Donnadieu, Gene Bervoets, Johanna ter Steege, Gwen Eckhaus, Bernadette Le Saché, Tania Latarjet, Lucille Glenn, Roger Souza, Caroline Appéré, Pierre Forget, Didier Rousset, Raphaeline, Robert Lucibello, David Bayle, Doumee.
Coment: Filme holandês que vi por acaso numa dessas madrugadas na TV. A estória começa com o sumiço de uma garota e vai seguindo com seu namorado numa busca praticamente impossível. E termina numa resolução difícil de se digerir, mas que surpreende e marca como poucas. Teve uma refilmagem americana com o mesmo diretor, mas que é bem fraquinha.


2º- Psicose (Psycho / EUA / 1960)
De: Alfred Hitchcock.
Com: Anthony Perkins, Janet Leigh, Vera Miles, John Gavin, Martin Balsam, John McIntire, Simon Oakland, Vaughn Taylor, Frank Albertson, Lurene Tuttle, Patricia Hitchcock, John Anderson, Mort Mills.
Coment: Um filme que mesmo com o tempo não perde seu poder de amedrontar. Tudo parecer continuar perfeito nessa obra-prima do medo.


3º- A Tale of Two Sisters (Janghwa, Hongryeon / Coréia do Sul / 2003)
De: Ji-woon Kim.
Com: Kap-su Kim, Jung-ah Yum, Su-jeong Lim, Geun-yeong Mun.
Coment: Um dos terror/suspense mais tensos que vi. Mostra que um filme não precisa ter mil mortes para ser aterrorizante. A resolução é um chute na cara. É um puro cinema oriental, que com sua sutileza sempre consegue impactar.




4º- A Queda - As Últimas Horas de Hitler (Der Untergang / Alemanha / 2004)
De: Oliver Hirschbiegel.
Com: Bruno Ganz, Alexandra Maria Lara, Corinna Harfouch, Ulrich Matthes, Juliane Köhler, Heino Ferch, Christian Berkel, Matthias Habich.
Coment: Bruno Ganz perfeito num filme que mostra um certo lado humano de um monstro. O que de certo modo torna ainda mais assustador o fato de que ele era apenas uma pessoa.



5º- O Cemitério dos Vagalumes (Hotaru no haka / Japão / 1988)
De: Isao Takahata.
Vozes: Tsutomu Tatsumi, Ayano Shiraishi, Yoshiko Shinohara, Akemi Yamaguchi.
Coment: Minha animação preferida. Uma magnífica demonstração do quanto pode ser cruel os efeitos de uma guerra, mesmo aos olhos puros de uma criança. Uma bela e triste estória que ficou na minha mente por muito tempo. Digno de várias revisadas.




6º- Era uma Vez no Oeste (C'era una Volta il West / Itália / 1968)
De: Sergio Leone.
Com: Henry Fonda, Claudia Cardinale, Jason Robards, Charles Bronson, Gabriele Ferzetti, Paolo Stoppa, Woody Strode, Jack Elam, Keenan Wynn, Frank Wolff, Lionel Stander.
Coment: Um filme que ultrapassa uma simples classificação de gênero. É lento, mas jamais cansativo. Tem ação, mas possui um apelo dramático muito forte. Tudo é em grande escala nesse filme: atuações, direção, fotografia e trilha principalmente.



7º- Janela Indiscreta (Rear Window / EUA / 1954)
De: Alfred Hitchcock.
Com: James Stewart, Grace Kelly, Wendell Corey, Thelma Ritter, Raymond Burr, Judith Evelyn, Ross Bagdasarian, Georgine Darcy, Sara Berner, Frank Cady, Jesslyn Fax, Rand Harper, Irene Winston, Havis Davenport, Marla English.
Coment: O mestre do suspense cria, a partir de uma premissa simples, um filme que começa relativamente sem pretensão, mas que aos poucos vai se revelando um estudo de personagens magnífico. E ainda conta com uma Grace Kelly maravilhosamente linda.


8º- O Grande Truque (The Prestige / EUA / 2006)
De: Christopher Nolan.
Com: Hugh Jackman, Christian Bale, Michael Caine, Piper Perabo, Rebecca Hall, Scarlett Johansson, Samantha Mahurin, David Bowie, Andy Serkis, Daniel Davis, Jim Piddock, Christopher Neame, Mark Ryan, Roger Rees, Jamie Harris.
Coment: Mais um grande filme de um dos meus diretores contemporâneos preferidos. Abusando dos ida e vindas da trama nem um pouco cronológica, Nolan nos entrega um filme instigante do começo ao fim. E ainda se dá ao luxo de colocar elementos ficcionais sem destoar a trama.


9º- King Kong (King Kong / EUA / 2005)
De: Peter Jackson.
Com: Naomi Watts, Jack Black, Adrien Brody, Thomas Kretschmann, Colin Hanks, Andy Serkis, Evan Parke, Jamie Bell, Lobo Chan, John Sumner, Craig Hall.
Coment: Pipocão de primeira em que o diretor pode mostrar todo o seu complexo de grandeza. As cenas na ilha entre o macaco e o dinos são de tirar o fôlego.



10º- O Operário (El Maquinista / Espanha / 2004)
De: Brad Anderson.
Com: Christian Bale, Jennifer Jason Leigh, Aitana Sánchez-Gijón, John Sharian, Michael Ironside, Larry Gilliard Jr., Reg E. Cathey, Anna Massey, Matthew Romero Moore, Robert Long, Colin Stinton, Craig Stevenson.
Coment: Suspense psicológico angustiante no qual se tem a sensação de que sempre algo estranho está acontecendo. Conta com um Bale ótimo e assustadoramente magro, e com uma resolução que se encaixa bem com a trama desenvolvida.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Zona de Risco

Gongdong gyeongbi guyeok aka “Joint Security Area JSA” / Chan-Wook Park / 2000 / Coréia do Sul

Com: Yeong-ae Lee, Byung-hun Lee, Kang-ho Song, Tae-woo Kim, Ha-kyun Shin.

Na fronteira que separa a Coréia do Norte da do Sul, dois soldados da Corea do Norte foram mortos, supostamente por um soldado da Corea do Sul. As 11 balas encontradas no seu corpo além das 5 balas que sobraram somam 16 balas para uma arma que normalmente contém 15 balas. A investigação da equipe Suiça/Sueca da fronteira neutra suspeita que outra parte desconhecida possa estar envolvida - tudo faz parer indicar um plano para encobrir algo. A verdade é mais simples do que se pode imaginar e muito mais trágica.

Somente ano passdo comecei a ver com mais frequência o cinema oriental, e a qualidade deste o fazem hoje um dos meus preferidos. Dentre seus vários diretores de grande compentêcia, um dos que gosto mais é Chan-Wook Park, responsável pelos excelentes “Sympathy for Mr. Vengeance” e “Sympathy for Lady Vengeance” e da obra-prima “Oldboy”.
“Zona de Risco” é um trabalho de Park anterior à trilogia da vingança, mais precisamente de 2000, mas que só agora chega comercialmente ao Brasil. E é mais um filme excepcional do diretor, que conta uma estória ambientada na fronteira que separa a Coréia do Norte da Coréia do Sul (a tal zona de risco), onde dois soldados de lados opostos da disputa acabam fazendo amizade. O ótimo roteiro (escrito po Park) mostra a crueldade que essas pessoas são impostas, já que são obrigadas a escolher um dos lados. Porém a ação não é um aspecto forte do filme, que contando com uma estética perfeita. Conseguindo, apesar da tensão do local, passar uma mensagem de paz e tolerância tão em falta ainda hoje. Park se mantém neutro e nos faz um questionamento quanto à existência de uma verdadeira razão para os conflitos. Altamente recomendado junto aos outro filmes dele.

Avaliação:

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Jogos Mortais 3

Saw 3 / Darren Lynn Bousman / 2006
Com: Tobin Bell, Shawnee Smith, Dina Meyer, Bahar Soomekh, Angus MacFadyen.

Eu vi... e achei razoável.
Na trama, Jigsaw (Tobin Bell) desapareceu. Com sua nova aprendiz, Amanda (Shawnee Smith), o manipulador por trás dos cruéis e intricados jogos que aterrorizaram uma comunidade e desconcertaram a polícia iludiu sua captura e sumiu mais uma vez. Enquanto detetives da cidade se mexem para localizá-lo, a Dra. Lynn Denlon (Bahar Soomekh) não tem ciência de que está prestes a se tornar a mais nova peça de seu cruel jogo de xadrez.
Para quem quer ver uma boa dose de carnificina, essa é uma boa pedida. Já que em Saw 3 não faltam formas criativas de torturar e matar alguém, que na opinião de uma cabeça de boneco, não deu valor à dádiva da vida que lhe foi presenteada. Para as vítimas há a opção de passar por um teste e ter a chance de se arrepender e continuar vivendo, mesmo perdendo um pé ou uma mão nesse processo, e ainda ficar eternamente grato à cabeça de boneco.
Essa trama é basicamente o que acontece principalmente no primeiro filme da série, que teve um roteiro bem mais interessante e elaborado, além de original, o que acaba tornando esse 3ª parte a mais fraca da trilogia, que se segura mais pela violência explícita. E neste quesito, "Saw 3" foi o que "O Albergue" prometia ter sido, pois dá para se sentir realmente chocado com algumas cenas. E para quem aprecia uma boa dose de sangue sem importar muito com a estória deve se contentar.
Avaliação:

terça-feira, 9 de janeiro de 2007

Carros

Cars / John Lasseter / 2006
Com: Vozes no Original de: Owen Wilson, Paul Newman, Richard Petty, Bonnie Hunt, Dan Whitney, John Ratzenberger, Cheech Marin.

Relâmpago McQueen é um carro de corridas ambicioso, que já em sua 1ª temporada na Copa Pistão torna-se um astro. Ele sonha em se tornar o 1º estreante a vencer o campeonato, o que possibilitaria que assine um patrocínio com a cobiçada Dinoco. Mas ele se perde quando é levado para a corrida que decidirá o título, o que o faz conhecer uma cidade do interior totalmente diferente do seu estilo de vida.

Mais uma animação da parceria Pixar/Disney e do diretor John Lasseter (esse trio já produziu os dois Toy Story e Vida de Inseto) que dá certo. Aqui contam a estória do arrogante e ambicioso Relâmpago McQueen, que sonha em ser campeão da Copa Pistão. E usam como pano de fundo as corridas de carros e a lendária Rota 66. Tecnicamente o filme beira a perfeição. Quase todos os detalhes imagináveis em um rosto humano conseguem ser passado para as máquinas. Maravilhoso também é o cuidado e a perfeição com que a cidade grande e todos os seus viadutos e vias são mostrados, quando McQueen viaja para a corrida final. Na verdade todos os cenários foram feitos com grande competência, sendo reproduzidos nos seus mínimos detalhes. As duas corridas (inicial e final) são um espetáculo a parte, senso mostradas com grande competência e realidade. E a trilha sonora é bem contagiante. Quanto ao roteiro confesso que esperava uma trama um pouco mais original, já que em Carros é contada a estória, já meio batida, do cara que é egoísta e ambicioso, mas depois de passar um tempo mais isolado acaba se tornando uma grande pessoa (automóvel), conquistando todos ao seu redor. Apesar disso o filme é muito engraçado e acaba agradando tanto às crianças quanto aos adultos. Os personagens são sempre fascinantes, divertidos e simpáticos. Destaque para Mate, o caipira amigão que rouba todas as cenas em que aparece e para a dupla Luigi e Guido que sonha em ver uma Ferrari de perto.
No geral é uma bela animação para ver e rever várias vezes.

Avaliação:

domingo, 7 de janeiro de 2007

A Casa do Lago

Lake House / Alejandro Agresti / 2006

Kate Forster (Sandra Bullock) é uma médica solitária, que morava em uma casa à beira de um lago. Hoje esta casa é ocupada por Alex Wyler (Keanu Reeves), um arquiteto frustrado. Kate passa a trocar cartas com Alex, com quem mantém um relacionamento à distância por 2 anos. É quando, ao se descobrirem apaixonados um pelo outro, eles buscam um meio de se encontrar.

Esse me surpreendeu. Esperava um romance dos mais melozos, mas acebei vendo um filme bem interessante e agradável. O diretor argentino Alejandro Agresti, faz bem mais do que simplesmente juntar dois dos queridinhos do público num filme água-com-açucar, que é refilmagem de uma película sul coreana. A união em cena de Constantine e Sonsa Bullock é de uma química comparada à Velocidade Máxima. A Casa é bem mais que um romance, é um filme melancólico em algumas partes e apaixonado em outras, já que trata acima de tudo de um amor praticamente impossível. E Agresti acerta em não tentar explicar como as cartas vão de uma época à outra, por que o que vale aqui é o efeito que isto causa nos personagens. Acho que não me surpreendia assim com um romance, aparentemente bobo, desde Simplesmente Amor e Diário de uma Paixão.

Avaliação:

O Mundo de Andy

Man on the Moon / Milos Forman / 1999

Cinebiografia de Andy Kaufman (Jim Carrey), considerado o mais excêntrico, inovador e enigmático comediante de seu tempo. Um mestre em provocar o público, Kaufman podia gerar gargalhadas, um silêncio sepulcral, lágrimas ou até mesmo brigas, o que lhe valeu a fama de gênio da comédia americana.

Andy Kaufman conseguiu ser um dos comediantes de certo sucesso, mais sem-graça que existiu, pois era acima de tudo original. Tinha uma personalidade que ultrapassava a excentricidade de chocar a sociedade da época com seus números bizarros, como praticar luta livre somente contra mulheres, ou ao ser ovacionado para fazer seu personagem de um sitcom que ele detestava, pegar um livro e lê-lo para o público até o final. Enfim, era um artista medíocre que por se considerar gênio conseguiu chocar e ser notado.
E Jim Carrey (que muitos detestam, mas eu gosto) consegue retratar com maestria toda essa personalidade extravagante de Kaufman, encarnando literalmente seu personagem. Interpretação essa, considerada perfeita por quem viu o verdadeiro Andy Kaufman em ação. Pelo menos uma indicação ao Oscar seria merecida.
Sei que muitos vão discordar, mas considero esse filme do Forman quase no mesmo nível dos excelentes "Um Estranho no Ninho" e "O Povo Contra Larry Flynt", e talvez até um pouco mais divertido. O impressionante diretor Tcheco faz de uma cinebiografia de alguém já pouco lembrado hoje, um grande filme. Muito mais engraçado e perfeito que o próprio Andy Kaufman considerava ser.

Avaliação:

sábado, 6 de janeiro de 2007

Menina Má.com

Hard Candy / David Slade / 2005

Eu vi... e gostei muito.
Uma adolescente seduz um fotógrafo, com quem vai para a casa dele. Lá ela põe algo em sua bebida e logo em seguida o prende, iniciando uma busca por informações sobre uma adolescente desaparecida.
Menina Má.com prova que grandes filmes nem sempre precisam de grandes orçamentos. Quando comecei a vê-lo nem imaginava que este seria na verdade o melhor suspense/terror de 2006 (junto a "The Descent"). Começa com um bate-papo virtual e depois um encontro entre uma menina de 14 anos e um cara de 32. Mas a trama não fica apenas no desenvolvimento pedófilo do encontro e parte para um terror psicológico angustiante. Outro trunfo é não deixar claro quem é bandido e quem é mocinho até quase o seu final (se é que existe um mocinho em Hard Candy). A idéia de não mostrar explicitamente a violência torna o filme muito mais assustador que muitos terrorzinhos que têm por aí. Para quem quiser ver um ótimo suspense psicológico, com roteiro muito bom, eu recomendo esse aqui.
Avaliação: 7,9 ou 4/5

Amores Brutos

Amores Perros / Alejandro González Iñárritu / 2000

Na Cidade do México, um terrível acidente automobilístico ocorre. A partir deste momento, três pessoas envolvidas no acidente se encontram e têm suas vidas mudadas para sempre.

Iñárritu faz um filme complexo, mas em nenhum momento deixa sua trama perder o foco, mostrando a realidade fria e cruel da Cidade do México, mas que poderia muito bem se passar em algumas grandes cidades brasileiras. As três estórias em que o filme é dividido são muito diferentes inclusive no ritmo em que são contadas, que sai do comum, já que começa frenético e vai diminuindo até um desfecho mais reflexivo. As estórias são interligadas, além do acidente de carro, pelo impacto que deixa em todos os personagens. Em Amores Perros ninguém sai ileso, seja física ou psicologicamente, mas todos em algum momento podem buscar sua redenção. E por trás de tudo isso ainda há uma mensagem de que amar realmente pode ser algo muito difícil, uma tarefa que muito desistem no caminho e outros simplesmente não podem continuar.
”Porque também somos o que perdemos.”

Avaliação: