sexta-feira, 4 de maio de 2007

Nascido Para Matar

Full Metal Jacket / Stanley Kubrick / 1987
Matthew Modine (Recruta Joker / Narrador), Adam Baldwin (Animal Mother), Vincent D'Onofrio (Recruta Gomer Pyle), R. Lee Ermey (Sargento Hartman), Dorian Harewood (Recruta Eightball), Arliss Howard (Recruta Cowboy), Kevyn Major Howard (Recruta Rafterman), Ed O'Ross (Tenente Walter J. "Touchdown" Tinoshky), John Terry (Tenente Lockhart), Kieron Kecchinis (Crazy Earl), Kirk Taylor (Recruta Payback), Jon Stafford (Doc Jay), Ian Tyler (Tenente Cleves).

Um sargento (R. Lee Ermey) treina de forma fanática e sádica os recrutas em uma base de treinamentos, na intenção de transformá-los em máquinas de guerra para combater na Guerra do Vietnã. Após serem transformados em fuzileiros navais, eles são enviados para a guerra quando lá chegam se deparam com seus horrores.

Eu me redimi de um grande pecado cinematográfico. Full Metal Jacket é entre outras coisas uma crítica à guerra. Kubrick não faz rodeios para isso, ele ataca sem piedade mas com muito bom humor. O filme pode ser dividido em duas partes: o treinamento e o combate. Muito distintas entre si, uma não seria nada sem a outra.
A primeira parte mostra o rigoroso e humilhante treinamento a que são submetidos os recrutas, sendo realizada com muito humor e algumas passagens inesquecíveis, como quando os jovens fazem antes de dormir uma oração aos seus fuzis. Mas no momento certo Kubrick emprega como ninguém uma tensão fodaça ao filme, como na cena do banheiro onde um personagem parece estar literalmente possuído.
A seguir vemos os soldados indo ao combate. E ao contrário do que muitos dizem, não acho que o filme perde o ritmo na segunda parte. Agora até mais do que na primeira metade, Kubrick usa toda a sua genialidade para cutucar o olho do Tio Sam. Como nas entrevistas que os soldados dão para os jornalistas que estão fazendo um documentário, ou ainda a tirada de um determinado soldado que diz -Acorda cara. Isso aqui é uma chacina. E para embalar tudo isso fui surpreendido com uma trilha sonora repleta de clássicos.
Não é o melhor do mestre, mas com certeza é um legítimo Kubrick. E isso é melhor que a maioria das porcarias de guerra que tem por ai.
Avaliação:

3 comentários:

Dewonny disse...

Esse é um dos melhores filmes de guerra q já vi, e um dos meu favoritos de Kubrick, mas ñ é o melhor dele, as cenas do treinamento são fodásticas, e o fime inteiro é show de bola, gostei do começo ao fim, filmaço..nota 9.0!!

Anônimo disse...

Humm, continuo achando a primeira metade show de bola, e a segunda nem tanto...talvez uma revisão cuidadosa me ajude a rever os conceitos. Nota 7,5.

Gustavo disse...

Gostei de tudo, menos do final.rs
nota 8