quinta-feira, 26 de abril de 2007

Fonte da Vida

The Fountain / Darren Aronofsky / EUA / 2006
Com: Hugh Jackman (Tomas Creo), Rachel Weisz (Izzi), Marcello Bezina (Conquistador), Alexander Bisping (Del Toro), Ellen Burstyn (Lillian), Mark Margolis (Padre Avila), Cliff Curtis, Sean Gullette, Donna Murphy, Ethan Suplee, Sean Patrick Thomas.

Na Espanha do século 16, o navegador Tomas Creo parte para o Novo Mundo em busca da lendária árvore da vida. Nos tempos atuais a mulher do pesquisador Tommy Creo está morrendo de câncer, mas ele busca desesperadamente a cura que pode salvá-la. Uma terceira história une as duas primeiras: no século 26, o astronauta Tom finalmente consegue a resposta para as questões fundamentais da existência.

Fonte da Vida pode parecer um pouco cansativo e confuso para algumas pessoas, mas acima disso é um filme com uma beleza estética e um tom poético muito grande. As cenas que situadas no futuro, com o personagem de Hugh Jackman numa bolha viajando no espaço, são as mais belas do longa, compensando até uma certa descontinuidade na trama.
Quando se situa no presente, o pesquisador (outra vez Jackman) busca desesperadamente uma cura para um tumor da sua esposa (Rachel Weisz), o filme ganha uma forte carga emocional, mostrando todo o sofrimento dele diante da incapacidade de evitar um fim inevitável para a parceira. Já no passado, Weisz é a rainha da Espanha que convoca o Conquistador (Jackman) para encontrar a uma árvore que seria a fonte da juventude, para conseguir a vida eterna, já que está sendo ameaçada de morte pelo Inquisidor que pretende dominar todas as terras da região.
O desfecho talvez seja uma parte mais incomoda para muitos, pois não trás respostas muito claras, mas é de um lirismo fantástico, e pra mim comparado pelo final do também muito bom “Perfume”. E o melhor de tudo é que te faz pensar em muitas coisas, desde a origem e o final da vida, até o que por ventura vem depois.
Avaliação:

2 comentários:

Gustavo disse...

Muito bom filme.Como comentei no meu blog, não é para se entender, mas para ver e sentir.Momentos emocionantes e ótima performance do Hugh Jackman.nota 8

Dewonny disse...

Esse filme é um dos meus pecados atuais, ainda ñ assisti, mas ei de me redimir em breve e consertar essa falha cinematográfica..